Marido Mata Policial Baiana e Picha Muro com "X9" e "CV": Crime de Honra ou Facção? Suspeito Preso em PE Choca o Nordeste
Marido Mata Policial Baiana e Picha Muro com "X9" e "CV": Crime de Honra ou Facção? Suspeito Preso em PE Choca o Nordeste
Patos, PB – 10 de novembro de 2025 – A cidade de Patos, no Sertão paraibano, acordou com a notícia trágica do assassinato de Edivânia Limeira da Silva, policial penal de 38 anos natural de Paulo Afonso, na Bahia. O corpo da servidora foi localizado pela Polícia Civil no último sábado, 8 de novembro, dentro de sua própria casa, após dois dias de desaparecimento. Vestida com a farda da corporação, Edivânia apresentava sinais de estrangulamento, e o cenário do crime incluía pichações enigmáticas no muro externo, o que levanta suspeitas de motivações ligadas ao crime organizado.
Circunstâncias do Crime e Descoberta Macabra
A vítima, que atuava na área de segurança penitenciária, foi encontrada após denúncias de familiares sobre seu sumiço. As investigações iniciais apontam que as câmeras de segurança da residência estavam desligadas no momento do ataque, e o cachorro de estimação de Edivânia não reagiu à presença do agressor – indícios fortes de que ela conhecia o criminoso. O muro da casa exibia as inscrições "X9", gíria usada para designar traidores ou informantes, e "CV", sigla do temido Comando Vermelho, facção criminosa com raízes no Rio de Janeiro e ramificações no Nordeste. Autoridades ainda não confirmam a ligação direta com o crime, mas o detalhe intensifica as apurações sobre possíveis retaliações dentro do sistema prisional.
Pistas Enigmáticas: "X9" e "CV" no Muro da Vítima
As pichações sugerem uma mensagem de vingança contra uma suposta delatora, comum em contextos de facções. Especialistas em criminalidade destacam que policiais penais são alvos frequentes de intimidações, com mais de 50 casos semelhantes registrados no Nordeste nos últimos dois anos, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Suspeito Preso e Hipóteses em Aberto
O principal suspeito, marido de Edivânia e também de 38 anos, foi detido no mesmo dia do achado do corpo, em Caetés, cidade pernambucana próxima à fronteira com a Paraíba. Ele deve passar por audiência de custódia nos próximos dias, onde prestará depoimento formal. A prisão ocorreu após rastreamento policial, e as autoridades investigam se o crime tem raízes em desentendimentos conjugais ou se há elementos de crime de honra agravados por pressões externas do crime organizado. A Secretaria de Administração Penitenciária da Paraíba (Seap-PB) foi acionada, mas ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso.
Relatos preliminares indicam que o casal enfrentava tensões pessoais, mas a pichação adiciona uma camada de complexidade, sugerindo que o assassinato pode ter sido encenado para simular retaliação faccional. Peritos criminais analisam vestígios no local, incluindo digitais e padrões de estrangulamento, para corroborar a linha de investigação.
- Edivânia Limeira da Silva, 38 anos, policial penal natural de Paulo Afonso (BA), encontrada morta em Patos (PB).
- Crime por estrangulamento, descoberto em 8 de novembro de 2025, após dois dias de desaparecimento.
- Muro pichado com "X9" (traidor) e "CV" (Comando Vermelho), sugerindo possível ligação com facções.
- Marido de 38 anos preso em Caetés (PE); audiência de custódia agendada.
- Câmeras desligadas e cachorro sem reação indicam crime por conhecido da vítima.
Conclusão
O assassinato de Edivânia Limeira da Silva expõe as vulnerabilidades das mulheres na linha de frente da segurança pública, especialmente no Nordeste, onde a interseção entre violência doméstica e o avanço de facções criminosas cria um terreno fértil para tragédias como essa. Com o suspeito preso, as investigações prosseguem para desvendar se a pichação "X9" e "CV" é mera encenação ou pista de um complô maior. A perda de uma servidora dedicada deixa um vazio na corporação e um alerta à sociedade: é urgente fortalecer protocolos de proteção e combater a impunidade que alimenta esses ciclos de terror. Justiça rápida e integral é o que clama a memória de Edivânia.
Por Redação Tribuna do Nordeste •
