Irmã Envenena Irmão e Cunhado por R$ 1,3 Milhão: O Plano Cruel que Foi Desmascarado por Exumação Chocante
Irmã Envenena Irmão e Cunhado por R$ 1,3 Milhão: O Plano Cruel que Foi Desmascarado por Exumação Chocante
Governador Valadares, MG – 10 de novembro de 2025 – A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) desarticulou um plano macabro de ganância familiar que resultou na morte de duas pessoas próximas. A suspeita, irmã de uma das vítimas, orquestrou o envenenamento com fenobarbital – um medicamento controlado – de seu irmão Everaldo Gregório de Souza, de 60 anos, e do cunhado Thomas Stephen Lydon, americano de 65 anos. O casal, que vivia junto há cerca de 30 anos na cidade mineira, faleceu em junho deste ano, em circunstâncias inicialmente atribuídas a causas naturais: câncer de pele para Thomas e coma alcoólico para Everaldo.
O Crime que Parecia Perfeito
As mortes ocorreram sem alarde, sem que a família fosse informada sobre internações ou enterros, o que levantou suspeitas um mês após os fatos. Familiares, alarmados pela falta de transparência, exigiram a exumação dos corpos. O laudo pericial, realizado pela PCMG, confirmou a presença letal de fenobarbital nos organismos das vítimas, revelando o envenenamento como causa real dos óbitos. A suspeita havia sido nomeada beneficiária vitalícia do patrimônio do irmão apenas um mês antes das mortes, incluindo um seguro de vida de R$ 380 mil e bens avaliados em cerca de R$ 1 milhão.
O Valor da Traição: R$ 1,3 Milhão em Jogo
A ganância levou a irmã a planejar os assassinatos para herdar uma "montanha de dinheiro", como descrito nas investigações. Além do seguro, o patrimônio incluía imóveis e ativos que ela tentou transferir ilegalmente, usando receitas falsificadas e procurações fraudulentas.
Investigação Revela Rede de Fraudes
A PCMG prendeu não só a mulher, mas também um amigo do casal, que atuava como cúmplice. No imóvel dos suspeitos, foram encontrados carimbos e receitas médicas falsificadas, além de documentos que tentavam transferir a casa do casal para terceiros. O homem preso possuía uma procuração ampla sobre Everaldo, que lhe permitia bloquear o acesso da família a prontuários médicos. A Justiça determinou o bloqueio de R$ 1,5 milhão em ativos financeiros dos envolvidos e restrições sobre veículos em seus nomes, visando a recuperação do patrimônio desviado.
Fontes próximas à investigação destacam a frieza do plano: o fenobarbital, usado em doses tóxicas, simulou condições de saúde preexistentes, adiando qualquer suspeita. No entanto, a persistência da família transformou o "crime perfeito" em um caso de repercussão nacional, expondo os perigos da manipulação familiar por motivos financeiros.
- Mortes em junho de 2025, em Governador Valadares (MG), inicialmente vistas como naturais.
- Envenenamento com fenobarbital confirmado por exumação um mês após os óbitos.
- Suspeita é irmã de Everaldo, beneficiária de seguro de R$ 380 mil e patrimônio de R$ 1 milhão.
- Cúmplice preso por fraudes com receitas médicas e procurações falsas.
- Justiça bloqueia R$ 1,5 milhão para reparar danos à família das vítimas.
Conclusão
Este caso chocante em Minas Gerais serve como alerta para os riscos da ganância dentro do círculo familiar, onde laços de sangue se transformam em correntes de traição. A prisão dos envolvidos traz alívio à família enlutada, mas as cicatrizes de uma perda tão premeditada perduram. Com a PCMG avançando nas apurações, espera-se que a Justiça não só puna os culpados, mas também fortaleça mecanismos de proteção patrimonial e investigação de óbitos suspeitos. A história de Everaldo e Thomas reforça: a verdade, por mais dolorosa, sempre emerge da escuridão da mentira.
Por Redação Tribuna do Nordeste •
