Paracetamol na Gravidez Causa Autismo? Estudo Chocante Revela a Verdade que Nenhuma Mãe Quer Ouvir!

Estudo no British Medical Journal desmente ligação entre paracetamol na gravidez e autismo ou TDAH em crianças. Evidências são fracas: veja os detalhe

Foto: Reprodução/A Tarde

Paracetamol na Gravidez Causa Autismo? Estudo Chocante Revela a Verdade que Nenhuma Mãe Quer Ouvir!

Um estudo publicado no British Medical Journal (BMJ) traz alívio para gestantes preocupadas: não há provas consistentes de que o uso de paracetamol durante a gravidez aumente o risco de autismo ou TDAH nos filhos. A revisão, que analisou mais de 40 pesquisas, alerta para a baixa qualidade das evidências e recomenda cautela na interpretação de resultados anteriores.

Desde que boatos e estudos iniciais sugeriram uma possível conexão entre o paracetamol – medicamento mais comum para alívio de dores e febres – e distúrbios como autismo e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em crianças, muitas gestantes vivem em alerta. No entanto, uma revisão abrangente publicada no BMJ, compilando dados de nove revisões sistemáticas e mais de 40 estudos observacionais, reforça que essa ligação não se sustenta. Quando fatores como predisposição genética e ambiente familiar são controlados, especialmente em estudos com irmãos, o suposto risco praticamente desaparece, apontando que infecções na gravidez ou outros elementos podem ser os verdadeiros culpados.

Metodologia da Revisão e Qualidade das Evidências

A análise, conduzida por pesquisadores independentes, examinou evidências de estudos que não ajustavam variáveis cruciais, como histórico familiar de neurodesenvolvimento. Estudos de "irmãos" – comparando gestações da mesma mãe com e sem uso do medicamento – mostraram ausência de associação significativa. Apesar da amplitude, a qualidade geral das evidências é considerada baixa, o que exige interpretações cautelosas. Isso não invalida o paracetamol como opção segura, mas destaca a necessidade de mais pesquisas robustas para esclarecer dúvidas persistentes entre mães e profissionais de saúde.

Conclusão dos Pesquisadores

"Não há evidências consistentes de que o paracetamol seja responsável por alterações no desenvolvimento neurológico. Seu uso deve ser limitado ao necessário, na menor dose eficaz e pelo menor tempo possível", enfatiza o estudo, priorizando a segurança gestacional sem alarmismos infundados.

Opiniões de Especialistas e Recomendações Práticas

Especialistas em obstetrícia e pediatria, consultados pelo portal A Tarde, reforçam que o paracetamol continua sendo o analgésico de escolha na gravidez, diferentemente de opções como ibuprofeno, contraindicado em certos trimestres. A ênfase é na supervisão médica: evite automedicação, use apenas quando houver febre ou dor real, e opte pela dosagem mínima. Essa abordagem não só protege a mãe, mas também dissipa medos desnecessários, permitindo que gestantes foquem em cuidados essenciais como nutrição e pré-natal regular.

  • Evidências: Baixa qualidade; ligação desaparece com controles genéticos e familiares.
  • Amostra: Mais de 40 estudos observacionais compilados em nove revisões.
  • Riscos reais: Infecções na gravidez podem afetar o cérebro fetal, não o medicamento.
  • Dicas: Dose mínima, tempo curto; consulte médico antes de usar.
  • Alternativas: Evite ibuprofeno; priorize repouso e hidratação para dores leves.

Conclusão

Esse estudo no BMJ oferece tranquilidade às futuras mães, desmistificando uma preocupação que circulava há anos sem base sólida. Embora a ciência evolua, o recado é claro: paracetamol é seguro quando usado com moderação e orientação profissional. Gestantes, priorizem o diálogo aberto com seus médicos para navegar a gravidez com confiança. Acompanhe mais atualizações em saúde na Tribuna do Nordeste e cuide-se com informação de qualidade.

Por Redação Tribuna do Nordeste

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