Um incidente revoltante gravado neste domingo (16) em um hospital público de Cachoeiras de Macacu, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, provocou uma onda de indignação generalizada nas redes sociais. As imagens, que rapidamente se tornaram virais, expõem a conduta totalmente inadequada de um maqueiro da unidade, que manipulava corpos ensacados dentro da capela de forma desrespeitosa e chocante.
O Conteúdo Perturbador do Vídeo
O vídeo mostra o funcionário do hospital agindo com total desconsideração e insensibilidade diante de uma situação que exige o máximo de respeito e dignidade. Com comentários macabros e um tom de deboche, o maqueiro brinca com a trágica realidade dos corpos, proferindo frases que causaram choque e repulsa entre os internautas.
“Esse presentinho número dois. Olha o narizinho dele aqui! Ou esse presuntinho número um”
Essas foram algumas das expressões proferidas pelo funcionário, que em vez de tratar os falecidos com a solenidade devida, transformou um momento de luto em um espetáculo de mau gosto e desumanidade. A gravação foi realizada dentro da capela da unidade, um local que, por sua natureza, deveria ser tratado com reverência e silêncio.
A Repercussão e a Tentativa de Contenção de Danos
A divulgação do vídeo não demorou a gerar uma forte reação. Compartilhado em diversas plataformas online, o material rapidamente alcançou um grande número de pessoas, que manifestaram sua revolta e repúdio à atitude do maqueiro. A repercussão negativa foi tão intensa que o próprio funcionário, percebendo a gravidade de seu erro, tentou conter os danos.
Uma captura de tela de uma mensagem que circula amplamente na internet revela a confissão do maqueiro e seu pedido desesperado para que o vídeo fosse removido das redes. Na mensagem, ele expressa seu reconhecimento pelo grave equívoco:
“Quero que apague a postagem com o meu nome. Com todo o respeito. Teria como? Eu Errei”
Com essa declaração, o maqueiro não apenas confirma a autoria da gravação, mas também a sua total ciência da inadequação e do impacto negativo de suas ações. O incidente levanta sérias questões sobre a conduta profissional e a ética no ambiente hospitalar, especialmente em um momento tão delicado como o tratamento de corpos. A comunidade aguarda agora por posicionamentos oficiais e as devidas providências por parte da administração do hospital e das autoridades competentes, diante de tamanha falta de respeito e profissionalismo.

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