Ator José de Abreu Comemora Prisão de Bolsonaro com Champanhe e Declarações Incendiárias
A política brasileira amanheceu em polvorosa neste sábado, 22 de novembro de 2025, com a notícia da prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro. Contudo, o que realmente incendiou as redes sociais e o debate público foi a reação efusiva do renomado ator da TV Globo, José de Abreu. Em um vídeo que rapidamente se tornou viral, Abreu foi visto estourando uma garrafa de champanhe para celebrar a decisão judicial, acompanhado de declarações contundentes que ecoaram por diversas plataformas digitais.
A celebração do ator não se limitou ao vídeo. Em suas postagens no Instagram, José de Abreu não poupou críticas a Bolsonaro, escrevendo na legenda:
“Um genocida sendo preso não tem preço.”
Mais cedo, logo após a determinação da prisão ser anunciada, Abreu já havia se manifestado, sacramentando o ex-presidente como “genocida” em seus comentários sobre a ordem do ministro Alexandre de Moraes.
Não satisfeito, o ator ampliou suas críticas na plataforma X (antigo Twitter), direcionando-as à família de Jair Bolsonaro, a quem chamou de “toscos”. Ele ainda insinuou que a violação da tornozeleira eletrônica, um dos motivos da prisão, teria sido um ardil.
“Quebrar a tornozeleira foi um truque para verificar em quanto tempo a PF reagiria. São toscos”
, ressaltou José de Abreu, elevando ainda mais o tom da polêmica.
A Prisão Preventiva: Tentativa de Fuga e Violação da Tornozeleira no Centro da Decisão
A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, filiado ao Partido Liberal (PL), foi decretada neste sábado, 22, pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Esta medida, que substituiu a prisão domiciliar anteriormente imposta, teve como ponto central a suspeita de uma tentativa de fuga para a Embaixada dos Estados Unidos em Brasília. Este fator foi considerado decisivo para a investigação, marcando um novo e crítico capítulo na trajetória jurídica do ex-mandatário.
O ministro Alexandre de Moraes enfatizou que a curta distância entre a residência oficial do ex-presidente e o Setor de Embaixadas Sul, onde se localiza a embaixada americana, aumentava significativamente o risco de evasão. Além disso, a tentativa de violação da tornozeleira eletrônica de Bolsonaro, registrada poucas horas antes de sua detenção, forneceu um indício robusto da intenção de romper com as medidas cautelares e garantir o êxito em uma possível fuga. O Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal comunicou a ocorrência de violação do equipamento de monitoramento eletrônico às 0h08min deste sábado.
- Decisão judicial: Prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes (STF).
- Motivo principal: Suspeita de tentativa de fuga para a Embaixada dos EUA em Brasília.
- Fatores agravantes: Proximidade da residência de Bolsonaro com o Setor de Embaixadas Sul e violação da tornozeleira eletrônica.
- Contexto: Prisão ocorre em meio a diversas investigações e após convocação de uma vigília em apoio ao ex-presidente.
A defesa de Bolsonaro havia encaminhado uma petição ao STF solicitando que ele permanecesse em casa, alegando “múltiplas comorbidades” e “risco concreto à vida”, mas o pedido foi rejeitado por Moraes. A ordem de prisão preventiva também teve como base a convocação de uma vigília pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) para a noite deste sábado, o que poderia gerar aglomerações e risco à ordem pública, além de facilitar uma possível fuga.
A detenção do ex-presidente representa um desdobramento de grande impacto no cenário político nacional, reacendendo debates sobre polarização, justiça e os limites das manifestações públicas de figuras influentes.

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