Fuzis Venezuelanos no Arsenal do Crime Brasileiro: Megaoperação Contra Comando Vermelho no Rio

Operação no Rio apreende fuzis venezuelanos em arsenal do Comando Vermelho: 121 mortes e 113 prisões. Descubra detalhes da ação contra o crime organiz

Foto: Polícia Civil do RJ / Fonte: Gazeta do Povo

A Operação Contenção, no Complexo da Maré, resultou na apreensão de 118 armas, incluindo fuzis de origem venezuelana, e expôs rotas internacionais de tráfico armamentista para o Comando Vermelho, com 113 prisões e 121 mortes.

No coração de uma das áreas mais disputadas pelo crime organizado no Rio de Janeiro, forças policiais desmantelaram uma estrutura chave do Comando Vermelho (CV). A ação, desencadeada por uma denúncia anônima sobre uma reunião da cúpula da facção, visava impedir a expansão territorial pela zona norte da cidade. Com o aval do Ministério Público e autorização judicial, cerca de 2,5 mil agentes entraram em campo, marcando um dos maiores esforços integrados contra o narcotráfico na região.

Detalhes da Operação Contenção

A operação mobilizou as polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, com convite recusado pela Polícia Federal por questões de competência. O confronto armado resultou em um saldo pesado: 121 pessoas mortas, incluindo quatro agentes de segurança, e 113 prisões. Esses números destacam a intensidade da resposta estatal ao avanço do CV, que planejava consolidar seu domínio em comunidades vulneráveis.

Escala da Ação

Envolvendo milhares de policiais, a operação cobriu o Complexo da Maré, um labirinto de favelas onde o CV exerce forte influência. A denúncia inicial revelou planos de expansão, transformando a incursão em uma resposta preventiva e decisiva.

O Arsenal Apreendido: Foco no Tráfico Internacional

Entre as apreensões, destacam-se 91 fuzis avaliados em R$ 5,4 milhões, revelando a sofisticação do armamento usado pela facção. Esses armamentos, em sua maioria do modelo FAL – um fuzil automático leve belga conhecido por sua precisão e cadência de tiro –, chegam ao Brasil via rotas clandestinas pela Amazônia e fronteira com o Paraguai.

Origens Surpreendentes

Seis fuzis foram identificados como pertencentes às Forças Armadas de diferentes nações: dois do Exército Brasileiro, dois da Venezuela, um do Peru e um da Argentina. Cerca de 90% exibem marcas de fabricação internacional, mas muitas são falsificadas, complicando o rastreamento. A Coordenadoria de Fiscalização de Armas e Explosivos (CFAE) da Polícia Civil agora analisa o material para mapear as redes de contrabando.

Contexto do Comando Vermelho e Desafios do Tráfico

O CV, uma das maiores facções criminosas do Brasil, utiliza esses arsenais para manter o controle territorial e financiar operações de tráfico de drogas. A internacionalização do armamento sublinha a necessidade de cooperação fronteiriça, pois as entradas ilegais alimentam ciclos de violência urbana. Autoridades destacam que ações como essa não só desarticulam células locais, mas também fornecem inteligência para operações futuras.

Impacto Estratégico

A operação interrompeu planos de expansão do CV, mas o custo humano – com perdas em ambos os lados – reacende debates sobre segurança pública e direitos humanos nas favelas.

  • Prisões: 113 indivíduos detidos, enfraquecendo a estrutura de comando.
  • Armas Totais: 118 unidades, com ênfase em fuzis de alta potência.
  • Rotas de Entrada: Principalmente via Amazônia e Paraguai, demandando vigilância reforçada.
  • Análise Técnica: CFAE investigará falsificações e origens para ações internacionais.

Essa operação reforça a batalha contra o crime organizado, mas também expõe vulnerabilidades nas fronteiras brasileiras, onde o contrabando de armas sustenta o terror nas ruas.

O que você pensa sobre o combate ao tráfico de armas? Comente abaixo e compartilhe para ampliar o debate!

Clique paraComentar
Cancel