Uma madrugada de domingo (30) no bairro de Madureira, Zona Norte do Rio de Janeiro, transformou-se em palco de uma tragédia que resultou na morte de um flanelinha. Márcio Adriano de Andrade Santos, de 45 anos, foi baleado fatalmente após um confronto com um policial militar que estava de folga. O incidente, que gerou grande comoção, foi registrado por testemunhas, cujas gravações chocantes rapidamente circularam, evidenciando a tensão e o desfecho dramático do momento.
O Confronto Filmado e a Arma Falsa
As imagens capturadas por populares mostram Márcio Adriano caminhando pela rua, visivelmente em meio a uma discussão acalorada com o agente da PM. O detalhe que agrava e define a cena é a posse de um simulacro de arma, um objeto que, à primeira vista, se assemelha perigosamente a uma pistola real. De acordo com os registros em vídeo, o flanelinha portava esse objeto enquanto confrontava o policial, de folga, gerando um clima de extrema periculosidade e iminência de um desfecho trágico na via pública.
De acordo com a Polícia Militar, o agente abriu fogo após se sentir diretamente ameaçado pelo guardador de carros. A corporação informou que Márcio Adriano avançou na direção do policial, empunhando o simulacro de arma de forma ostensiva, o que levou o PM a reagir para neutralizar a ameaça que ele percebeu como iminente e letal.
Desfecho Fatal e Repercussões Imediatas
O momento dos disparos causou pânico e correria entre as pessoas que acompanhavam a confusão. Testemunhas foram vistas buscando abrigo desesperadamente, temendo pela própria segurança diante da gravidade da situação. Márcio Adriano de Andrade Santos não resistiu aos ferimentos e faleceu no próprio local do incidente, antes mesmo da chegada de qualquer socorro médico.
Após o trágico desfecho, o simulacro de arma, peça central do conflito e fator determinante para a reação do policial, foi imediatamente apreendido pelas autoridades para análise pericial. O policial militar envolvido no ocorrido, seguindo os protocolos, se apresentou espontaneamente na delegacia para prestar depoimento e cooperar integralmente com as investigações. Este procedimento é padrão em casos de uso de força letal por parte de agentes de segurança, garantindo a transparência e a apuração rigorosa dos fatos.
O caso agora segue sob investigação da Polícia Civil, que deverá analisar as imagens capturadas pelas testemunhas, os depoimentos de todos os envolvidos e as evidências materiais para determinar todas as circunstâncias que levaram à morte do flanelinha em Madureira, e se a ação do policial se enquadra nos parâmetros legais de legítima defesa.
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