A tranquilidade da tarde de segunda-feira, 15 de dezembro de 2025, foi abruptamente interrompida por um evento surpreendente e impressionante na cidade de Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Uma réplica de 24 metros da Estátua da Liberdade, símbolo icônico das lojas Havan, sucumbiu à fúria de um temporal severo, desabando no estacionamento da megaloja local.
O Momento da Queda: Força da Natureza Implacável
O incidente ocorreu por volta das 17h24, quando a região já estava sob alerta vermelho emitido pela Defesa Civil, que previa ventos superiores a 90 km/h. Conforme relatos e vídeos que rapidamente se espalharam pelas redes sociais, as rajadas de vento, que em alguns pontos atingiram ou superaram 90 km/h, foram fortes demais para a estrutura, levando-a ao chão em questão de segundos. Apesar da dramaticidade das imagens, a boa notícia é que não houve feridos. A equipe da Havan agiu rapidamente, isolando a área e garantindo que nenhum veículo ou pessoa fosse atingido no momento da queda.
Detalhes da Estrutura e o Impacto Financeiro
- A estátua, que por si só media 24 metros, elevava-se a um total de 35 metros considerando seu pedestal.
- Estimativas apontam que cada réplica custa em média R$ 1 milhão e pesa aproximadamente 3 toneladas.
- Instalada em 2020, junto com a inauguração da megaloja em Guaíba, a estrutura era um marco no local.
- A Havan assegurou que todas as suas estátuas possuem Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), e uma vistoria técnica será realizada para apurar as causas do ocorrido e definir as próximas medidas. Até o momento, não há previsão para a instalação de uma nova escultura no local.
Consequências Além da Estátua: Um Estado em Alerta
O temporal que causou a queda da estátua da Havan não se limitou a Guaíba. O Rio Grande do Sul enfrentou uma onda de mau tempo, com danos reportados em pelo menos 28 a 53 municípios. Entre os transtornos, registraram-se destelhamentos de casas, alagamentos, interrupção no fornecimento de energia elétrica, além de quedas de postes e árvores. Este cenário reforça a importância dos alertas meteorológicos e da prontidão da Defesa Civil para mitigar os impactos de eventos climáticos extremos.
A remoção dos destroços da estátua em Guaíba, que teve sua parte superior completamente destruída, enquanto a base permaneceu intacta, durou cerca de três horas, estendendo-se até a noite de segunda-feira. O episódio serve como um lembrete vívido do poder da natureza e da necessidade de resiliência e preparação diante de fenômenos climáticos cada vez mais intensos.