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Terror em Juiz de Fora: Homem Arranca e Engole Parte da Boca da Companheira Após Pedido de Separação
Agressão

Terror em Juiz de Fora: Homem Arranca e Engole Parte da Boca da Companheira Após Pedido de Separação

Um caso de extrema brutalidade e violência doméstica chocou a cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Um homem de 53 ...

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G Pro Brasil
dezembro 02, 2025

Um caso de extrema brutalidade e violência doméstica chocou a cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Um homem de 53 anos foi indiciado por tortura e cárcere privado após agredir sua companheira de 46 anos, chegando ao ponto de arrancar e engolir parte da boca dela, tudo isso após a vítima pedir a separação do casal.

Os Horrores da Noite: Um Pedido de Separação que Virou Pesadelo

O crime hediondo ocorreu na madrugada do último dia 23 de novembro, no Bairro Esplanada. Segundo o relato da vítima à Polícia Militar, ela e o agressor estavam em uma festa quando o comportamento do homem, que estava bebendo excessivamente, a deixou apreensiva. O histórico de violência do companheiro, associado ao consumo de álcool, era um gatilho para a mulher, que pediu a ele para maneirar na bebida. Diante da solicitação, o homem irritou-se, deixou a festa, mas retornou pouco depois para buscá-la.

No trajeto de volta para a casa do agressor, a mulher, buscando colocar um ponto final em um relacionamento conturbado, comunicou seu desejo de separação. A intenção dela era apenas pegar seus pertences ao chegar ao imóvel e ir embora. No entanto, o que deveria ser um fim pacífico transformou-se em um cenário de terror e barbárie.

A Agressão Brutal e a Mutilação Permanente

Já dentro da residência, o homem partiu para uma agressão física severa. A vítima foi violentamente atacada com socos no rosto. O ápice da brutalidade, que resultou em uma lesão permanente e chocante, ocorreu quando o agressor mordeu, arrancou e, de forma macabra, engoliu um pedaço do lábio da companheira. A delegada Alessandra Azalim, titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), descreveu o ato como "mutilação permanente", ressaltando a gravidade das lesões sofridas pela mulher.

"O homem, motivado por ciúmes, restringiu a liberdade da vítima e a agrediu fisicamente, o que resultou em lesões gravíssimas, incluindo uma mutilação permanente — ele mordeu, arrancou e engoliu parte da boca da mulher", explicou a delegada Alessandra Azalim.

Além da agressão física, a mulher foi mantida em cárcere privado por várias horas. Somente após o agressor adormecer, ela conseguiu encontrar uma janela de oportunidade para fugir desesperadamente do local. Com a ajuda de sua irmã, a vítima buscou socorro no Hospital de Pronto-Socorro Dr. Mozart Teixeira (HPS), onde recebeu os primeiros atendimentos médicos para os ferimentos gravíssimos.

Ações Policiais e a Busca por Justiça

A Polícia Militar foi acionada e, após localizar o homem sentado no sofá de sua casa, efetuou a prisão. Apesar de o agressor negar as acusações, as evidências e o depoimento da vítima foram cruciais. A Polícia Civil de Juiz de Fora, por meio da delegada Alessandra Azalim, confirmou o indiciamento do homem por tortura e cárcere privado, crimes que carregam penas severas.

"A mutilação sofrida demonstra um comportamento desumanizado do agressor, que marcou o corpo da vítima como se ela fosse um território sob seu domínio. Nenhuma mulher é propriedade de qualquer homem. Nenhum motivo, inclusive ciúmes, autoriza agressões", reiterou a delegada, enfatizando a importância de combater a cultura da posse e da violência de gênero.

O inquérito policial foi devidamente remetido ao Ministério Público, que agora avaliará a investigação e, se não houver impedimentos, apresentará uma denúncia formal à Justiça. A expectativa é que o agressor responda legalmente pelos seus atos, trazendo um mínimo de reparação e justiça à vítima e à sociedade que repudia tais crimes.

Este caso serve como um doloroso lembrete da gravidade da violência doméstica e da necessidade urgente de denunciar e combater todas as formas de agressão contra a mulher. A luta pela dignidade e segurança de cada mulher é uma responsabilidade de toda a sociedade.

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