UM PLANO MACABRO E SANGRENTO! A tranquilidade do bairro Campeche, em Florianópolis, foi estraçalhada por uma execução friamente calculada que parece ter saído de um roteiro de filme de gângster. Alexandre Araújo Brandão, o famigerado "Xuruca", líder de alto escalão do Comando Vermelho, foi brutalmente assassinado após cair em uma armadilha perfeita montada por seus rivais.
O Vizinho Era o Assassino
A Polícia Civil revelou detalhes arrepiantes: para garantir que o alvo não escapasse, a facção não poupou despesas. Um mentor intelectual, operando direto do Amazonas, ordenou o aluguel de um apartamento dentro do mesmo prédio onde Xuruca visitava a família. Os assassinos dormiam ao lado da vítima, vigiando cada passo, esperando o momento fatal.
Bebê na Linha de Tiro
O momento do ataque foi de pura selvageria. Quando Xuruca apareceu, o atirador — que aguardava pacientemente no imóvel alugado — abriu fogo sem piedade. O detalhe mais chocante? O líder da facção estava com seu filho de apenas 1 ano e 8 meses no colo. A criança foi atingida, mas sobreviveu milagrosamente. Já Xuruca, crivado de balas, morreu no local, sem chance de defesa.
Caçada Interestadual
Após o banho de sangue, o bando se dispersou. O mentor fugiu para o Rio de Janeiro, enquanto os executores voltaram para Manaus. Mas a impunidade durou pouco para alguns: a Operação Orion prendeu três suspeitos no Amazonas nesta terça-feira. Porém, o cérebro por trás dessa operação de guerra continua foragido, e a caçada continua.
Xuruca não era um criminoso comum. Membro do "Conselho Permanente" do Comando Vermelho, ele lavava dinheiro do tráfico e comandava o crime com mão de ferro, mesmo escondido no Sul do país. Sua morte marca um capítulo violento na guerra das facções que aterroriza o Brasil.