Vendedora de Brigadeiro Engana Soldado Iraquiano e Acaba com 10 Anos de Canã: O Crime que Chocou São Paulo!
Vendedora de Brigadeiro Engana Soldado Iraquiano e Acaba com 10 Anos de Canã: O Crime que Chocou São Paulo!
O que começou como uma interação aparentemente inocente entre uma jovem vendedora de brigadeiros e um turista militar terminou em um crime de roubo qualificado e extorsão, chocando a população de São Paulo. Iasmin Tomaz Discher, de 19 anos, foi sentenciada pela 9ª Vara Criminal da Capital do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) a uma pena dura, motivada pela gravidade do ato e pela suposta ligação da acusada com o Primeiro Comando da Capital (PCC). O incidente, datado de 22 de junho, expõe os riscos ocultos em pontos turísticos movimentados como a Avenida Paulista, onde o encontro inicial ocorreu.
O Encontro Fatal na Avenida Paulista
Tudo se iniciou em uma tarde ensolarada de junho, quando Iasmin, conhecida por vender doces caseiros nas ruas de São Paulo, abordou o soldado iraquiano de 33 anos, integrante das Forças Especiais de seu país, na icônica Avenida Paulista. O militar, que estava de passagem pela cidade, se interessou pelos brigadeiros e convidou a jovem para um jantar. A noite prosseguiu com a participação na Parada LGBTQIAPN+, um evento festivo que contrastou drasticamente com o desfecho violento. Após o jantar, Iasmin pediu uma carona até a estação Vila Sônia do metrô, na zona oeste da capital paulista, onde o crime foi consumado dentro do veículo da vítima.
Confissão nas Redes: O Vídeo que Incriminou a Acusada
Em vídeos postados no Instagram, Iasmin apareceu usando uma balaclava, confessando o roubo de forma debochada e alegando filiação ao PCC. "Os crimes cometidos por ela ‘são os que mais perturbam a paz pública’", destacou a juíza em sua sentença, enfatizando a ousadia da divulgação pública.
O Roubo e a Investigação Policial
Chegando à estação Vila Sônia, Iasmin aplicou um choque elétrico no pescoço do soldado com um taser e tentou sedá-lo com um pano embebido em substância química. Sob ameaça, a vítima foi obrigada a entregar R$ 1.500 em espécie, documentos pessoais, cartões bancários e realizar uma transferência via Pix de R$ 450, totalizando R$ 1.950 em prejuízos. A acusada fugiu para dentro da estação, mas a polícia agiu rapidamente. Buscas em sua residência revelaram a balaclava usada nos vídeos, cerca de R$ 1.100 a R$ 1.200 em dinheiro (quase o valor integral roubado) e o taser. Durante o interrogatório, Iasmin negou o roubo, alegando autodefesa contra supostos avanços indesejados da vítima e que os vídeos eram indiretas para pessoas que não gostava. Ela admitiu o Pix, mas negou coação, justificando o dinheiro como saque de sua conta após perda de celular. No entanto, o depoimento consistente da vítima e as provas materiais derrubaram sua versão.
- Data do crime: 22 de junho, em São Paulo.
- Vítima: Soldado iraquiano de 33 anos, das Forças Especiais.
- Valor roubado: R$ 1.950 (dinheiro, documentos, cartões e Pix).
- Provas: Taser, balaclava, dinheiro recuperado e vídeos confessionais no Instagram.
- Sentença: 10 anos e 8 meses em regime fechado, mais multa de 26 dias de salário.
Conclusão
O caso de Iasmin Tomaz Discher serve como alerta para os perigos que espreitam em interações cotidianas nas grandes cidades, onde a confiança pode ser explorada de forma cruel. A juíza Lilian Lage Humes, ao fixar o regime fechado, reforçou a necessidade de uma resposta judicial severa contra atos que ameaçam a paz pública, especialmente quando agravados por ostentação em redes sociais e laços com o crime organizado. Enquanto a defesa da condenada não se manifestou até o momento, o episódio reacende discussões sobre segurança para turistas e vulnerabilidade de jovens em situação de rua. A Tribuna do Nordeste segue monitorando atualizações, na esperança de que justiça como essa contribua para uma sociedade mais segura e justa.
Por Redação Tribuna do Nordeste •
