Mãe Trai o Próprio Filho e o Entrega à Polícia Após Reconhecê-lo Matando Jovem em Vídeo Chocante no RJ!
Mãe Trai o Próprio Filho e o Entrega à Polícia Após Reconhecê-lo Matando Jovem em Vídeo Chocante no RJ!
A tragédia que abalou a Zona Oeste do Rio de Janeiro ganhou contornos ainda mais dramáticos quando uma mãe, dividida entre o amor filial e o senso de justiça, decidiu denunciar o próprio filho à polícia. Kelly Silva de Souza identificou Davi de Souza Malto, de 24 anos, como o atirador em um vídeo de um assassinato brutal ocorrido em 4 de novembro. A vítima, Laís de Oliveira Gomes Pereira, de 25 anos, foi executada com um disparo na nuca enquanto caminhava com seu filho de apenas 1 ano e 8 meses pela Travessa Vitória, em Sepetiba. O crime, supostamente encomendado por dívida de drogas, expõe as profundezas da violência urbana e o peso das escolhas familiares em meio ao caos.
O Reconhecimento que Mudou Tudo
Kelly, uma mulher que criou o filho com "muita dificuldade" e o viu crescer na igreja, onde ele tocava guitarra no ministério de louvor, passou por um trauma inimaginável. Após o crime, Davi confidenciou aos vizinhos que havia "feito uma m* muito grande" e matado alguém por dinheiro. Quando as imagens policiais circularam, a mãe não hesitou: "Pelas filmagens, eu vi que era ele. Eu associei, quando eu vi a imagem, reconheci", contou ela ao RJ2, da Globo. O jovem, descrito por todos como "amigo das pessoas" e "menino de bem", se tornou o principal suspeito de apertar o gatilho, enquanto Erick Santos Maria, seu cúmplice, pilotava a moto usada na ação. A denúncia de Kelly levou à prisão de Davi, que se entregou em uma lanchonete em Duque de Caxias na segunda-feira (10), após a mãe ligar para as autoridades.
O Grito de uma Mãe Devastada
"Eu nunca imaginei que meu filho fosse tirar a vida de uma menina inocente. Eu criei ele com muita dificuldade. [...] Eu quero pedir perdão pra esse pai. Essa família da Laís que chora. Porque se eu tô sofrendo, eu sei que a dor deles é muito maior. Porque as crianças dela vão viver sem a mãezinha deles. Eu não criei um bandido, gente. O meu filho era um menino de bem." As palavras de Kelly ecoam o sofrimento de uma família partida pela violência.
O Crime e a Corrida pela Justiça
O assassinato de Laís ocorreu em plena luz do dia, deixando o bebê da vítima como testemunha muda da brutalidade. Erick Santos Maria, apontado como o condutor da moto, teve sua prisão preventiva decretada na quinta-feira (7) e já está detido. Ambos os suspeitos foram encaminhados à Delegacia de Homicídios da Capital (DH), onde confessaram o crime. A investigação, agora em fase avançada, busca identificar o possível mandante do homicídio, que teria motivações ligadas ao tráfico de drogas. Especialistas em segurança pública destacam o impacto psicológico em famílias como a de Kelly, onde o laço sanguíneo colide com a moralidade, resultando em atos de coragem que aceleram a justiça, mas destroem lares para sempre.
- Vítima: Laís de Oliveira Gomes Pereira, 25 anos, morta na frente do filho em Sepetiba.
- Suspeitos: Davi de Souza Malto (atirador, entregue pela mãe) e Erick Santos Maria (condutor da moto).
- Data do crime: 4 de novembro de 2025, na Travessa Vitória, Zona Oeste do RJ.
- Prisões: Erick em 7 de novembro; Davi em 10 de novembro, após denúncia familiar.
- Investigação: Delegacia de Homicídios busca mandante ligado a dívidas de drogas.
Conclusão
A história de Kelly e Davi transcende o mero relato criminal: é um retrato cru do conflito entre amor materno e responsabilidade cívica, em um contexto onde a violência das ruas devora até os laços mais sagrados. Ao denunciar o filho, Kelly não só facilitou a captura dos culpados, mas também abriu feridas profundas em sua própria alma, enquanto a família de Laís luta para reconstruir a vida sem a jovem mãe. Esse caso reforça a urgência de políticas de prevenção ao crime organizado no Rio, investindo em educação e oportunidades para jovens como Davi, que um dia foram "meninos de bem". A Tribuna do Nordeste presta solidariedade às vítimas e acompanha os desdobramentos judiciais, na busca por uma sociedade onde a justiça não exija sacrifícios tão pessoais.
Por Redação Tribuna do Nordeste •
