Chocante! Jovem de 18 Anos Confessa Assassinato Brutal de Padre Após Abuso e Revela Trama de Roubo e Ocultação de Cadáver
O Crime Chocante que Abalou a Região
Leanderson de Oliveira Júnior, de apenas 18 anos, chocou a comunidade ao confessar à Polícia Civil o assassinato do padre Alexsandro da Silva Lima, de 43. O crime, segundo o depoimento do jovem, teria ocorrido após ele ser forçado a praticar sexo oral com o religioso. Contudo, a investigação revelou uma trama mais complexa envolvendo roubo, ocultação de cadáver e a participação de outros cúmplices, incluindo adolescentes.
Detalhes Sombrios: Abuso, Roubo e a Trama Fatal
Leanderson afirmou ter conhecido o padre por intermédio de seu ex-cunhado. Segundo seu relato, o padre, que se apresentava como Alex, tinha o hábito de se aproximar de jovens na região, abordando estudantes na porta da escola e oferecendo pequenas quantias em dinheiro em troca de encontros.
O jovem revelou que esteve com Alexsandro em uma quarta-feira e retornou à casa do padre na sexta-feira, mas desta vez com a intenção de roubar o veículo e o dinheiro. Ele declarou que o suposto abuso ocorreu quando estava sozinho com a vítima. Para cometer o assassinato, Leanderson utilizou uma marreta encontrada no imóvel para iniciar o ataque e, quando o padre tentou se defender, ele usou uma faca para concluir a agressão.
A Fuga e o Envolvimento dos Cúmplices
Após o crime hediondo, Leanderson tomou banho na residência do padre, buscou sua namorada e saiu pela cidade com um amigo de 17 anos. O amigo, segundo Leanderson, chegou ao local após a morte do padre. Posteriormente, os três se encontraram com conhecidos e seguiram para a casa de João Victor Martins Vieira, de 18 anos.
Leanderson contou a João Victor o ocorrido e o levou até a casa da vítima para mostrar o corpo. O grupo, então, deu início a um plano de ocultação e roubo. Duas adolescentes, de 16 e 17 anos, auxiliaram na limpeza de portas e objetos na casa, enquanto João Victor recolhia itens como talheres, panelas, ventilador, bebidas e eletrodomésticos.
Após fazer um "limpa" na casa, o grupo enrolou o corpo do padre em um tapete, colocou no porta-malas do Jeep Renegade da vítima e saiu, com todos no banco da frente. O veículo seria vendido por R$ 40 mil no Paraguai. Os quatro seguiram para a região da Rua José Feliciano de Paiva, conhecida como Zé Tereré, onde abandonaram o corpo. O grupo retornou para a casa de João Victor, circulou por outros pontos da cidade, limpou o carro e foi a um mercado, onde a polícia os localizou com o veículo.
A Descoberta e a Prisão
O desaparecimento do padre gerou um alerta quando familiares não conseguiram contato. Uma mulher relatou ter encontrado o celular do padre em um terreno baldio próximo ao IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul). O filho dessa mulher identificou o aparelho com um símbolo religioso e informou que um Jeep Renegade estava circulando pela área.
A equipe policial agiu rapidamente, localizando o veículo com Leanderson, João Victor e as duas adolescentes. Enquanto uma equipe abordava o grupo, outra realizava perícia na casa da vítima, identificando sinais de violência e sangue. Confrontado, Leanderson revelou a localização do corpo. O amigo adolescente, de 17 anos, confirmou sua presença na casa, mas negou envolvimento direto na morte, alegando ter limpado apenas o rosto da vítima e recusado participar da ocultação do corpo. Ele também afirmou que Leanderson pretendia ficar com o carro.
Justiça em Ação: As Acusações Formais
Diante das evidências e confissões, o delegado responsável decidiu pela prisão em flagrante de Leanderson por latrocínio (roubo seguido de morte), ocultação de cadáver e fraude processual.
- Leanderson de Oliveira Júnior (18 anos): Latrocínio, ocultação de cadáver e fraude processual.
- João Victor Martins Vieira (18 anos): Furto, ocultação de cadáver e fraude.
- Adolescente (17 anos): Apreendido por ato infracional análogo ao crime de latrocínio.
- Duas adolescentes (16 e 17 anos): Apreendidas por atos infracionais análogos aos crimes de furto, ocultação de cadáver e fraude.
A Polícia Civil representou pela conversão das prisões em preventivas e pela manutenção das medidas socioeducativas, buscando a responsabilização de todos os envolvidos neste bárbaro crime.