Arma no Rosto: Homem de 55 Anos Aponta Pistola para Ex e Causa Terror em Manaus – Prisão Revela Arsenal Ilegal!
Arma no Rosto: Homem de 55 Anos Aponta Pistola para Ex e Causa Terror em Manaus – Prisão Revela Arsenal Ilegal!
Manaus viveu um momento de tensão extrema no dia 28 de outubro, quando um homem de 55 anos, movido por ciúmes e raiva, sacou uma pistola calibre 9 mm e ameaçou atirar em sua ex-companheira bem em frente à residência dela, no bairro Alvorada, zona Oeste da cidade. A vítima, uma mulher de 29 anos, foi surpreendida enquanto chegava em casa e viu o suspeito, que estava dentro de um carro estacionado nas proximidades, descer armado e engatilhar a arma diretamente para seu rosto. "Eu pensei que era o fim", relatou a vítima em depoimento à polícia, segundo fontes próximas ao caso.
A cena, capturada por câmeras de segurança da vizinhança, mostra a mulher tentando se proteger com as mãos, em um gesto desesperado de autodefesa. O vídeo, que circula em redes sociais e foi fundamental para a investigação, revela a gravidade do ato: ofensas verbais precederam a ameaça física, com o homem gritando insultos e prometendo "acabar com tudo". Felizmente, a vítima conseguiu fugir para dentro de casa e acionar as autoridades, evitando um desfecho trágico.
Prisão Rápida e Arsenal Descoberto
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM) Centro-Sul, agiu com celeridade. Nesta segunda-feira, 3 de novembro, investigadores cumpriram mandados de prisão preventiva e busca e apreensão expedidos pela Justiça, baseados nas imagens das câmeras e no depoimento da vítima. O suspeito foi detido em sua residência no mesmo bairro, onde a polícia apreendeu não apenas a pistola usada no crime, mas um verdadeiro arsenal: duas pistolas calibre 9 mm, 50 munições intactas e quatro carregadores extras.
A delegada Patrícia Leão, responsável pelo caso, destacou em nota oficial: "O crime ocorreu no dia 28 de outubro, quando a vítima, de 29 anos, foi surpreendida em frente à própria casa. O suspeito, de dentro de um carro, fez ameaças, proferiu ofensas e apontou uma pistola para o rosto da mulher, chegando a engatilhar a arma. Essa prisão é um alerta para a sociedade sobre a importância de denunciar precocemente atos de violência doméstica". As armas, embora registradas em nome do homem, não possuíam autorização para porte fora de casa, configurando crime de porte ilegal de arma de fogo.
Destaque: Antecedentes Revelam Padrão de Violência
O suspeito acumula histórico de violência doméstica, com registros anteriores de agressões contra parceiras. Especialistas em direitos da mulher alertam que casos como esse reforçam a necessidade de medidas protetivas mais rigorosas, como as previstas na Lei Maria da Penha, para prevenir escaladas fatais.
Contexto e Implicações para a Sociedade
Esse episódio não é isolado em Manaus, onde a violência contra a mulher representa um dos maiores desafios de segurança pública. Dados do Instituto de Segurança Pública do Amazonas (ISP-AM) indicam um aumento de 15% nos registros de ameaças com arma de fogo em relações afetivas nos últimos dois anos. A prisão do homem, indiciado por ameaça, injúria e porte ilegal de arma, serve como exemplo de como a tecnologia – no caso, as câmeras de vigilância – pode ser aliada da justiça. No entanto, ativistas feministas cobram maior agilidade no sistema judiciário para que mandados preventivos sejam emitidos antes de incidentes como esse ocorrerem.
- Incidente flagrado por câmeras de segurança, facilitando a investigação rápida.
- Suspeito com antecedentes por violência doméstica, destacando padrão recorrente.
- Apreensão de arsenal ilegal, elevando a gravidade do caso para porte de arma.
- Indiciamento por múltiplos crimes, com prisão preventiva determinada pela Justiça.
Conclusão
A prisão desse homem em Manaus não é apenas o fechamento de um capítulo aterrorizante, mas um lembrete urgente sobre os perigos invisíveis da violência doméstica. Com a vítima agora sob proteção e o suspeito à disposição da Justiça, o foco deve se voltar para prevenção: educação, apoio psicológico e fiscalização rigorosa de armas. Casos como esse demandam ação coletiva para que nenhuma mulher precise temer pela vida ao voltar para casa. Fique atento e denuncie – sua voz pode salvar vidas.
Por Redação Tribuna do Nordeste •
