Uma operação de grande envergadura deflagrada na manhã desta sexta-feira, dia 28/11, pela Polícia Civil do Estado de Goiás na cidade de Luziânia, culminou na prisão de quatro indivíduos, incluindo uma advogada e um policial militar afastado de suas funções. A ação visava desarticular um grupo acusado de crimes graves como extorsão, extorsão mediante sequestro, armamento ilegal e tortura.
Detalhes da Operação e os Acusados
Os mandados de prisão e busca e apreensão, expedidos pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), foram direcionados a quatro pessoas cujos nomes foram revelados na investigação. Entre os detidos estão a advogada Tatiane Meirelles e seu esposo, o Sargento Herbert Francisco Póvoa, um policial militar que já estava afastado das atividades do estado de Goiás. A operação também alcançou outros dois policiais militares, o Sargento Miguel Roberto Mendonça e o Soldado José Ronam Ferreira Lustosa, que supostamente trabalhavam em conjunto com o casal.
As acusações são de extrema gravidade, delineando um cenário de crimes violentos e premeditados. Os investigados são apontados por envolvimento direto em:
- Extorsão
- Extorsão mediante sequestro
- Porte e posse de armamento ilegal
- Tortura
Vazamento de Vídeos Chocantes Aprofunda a Investigação
A investigação da Polícia Civil revelou detalhes perturbadores sobre a atuação do grupo. Segundo os investigadores, a advogada Tatiane Meirelles, seu esposo Sargento Herbert Francisco Póvoa, e os outros dois policiais, Sargento Miguel Roberto Mendonça e Soldado José Ronam Ferreira Lustosa, foram filmados durante a prática de tortura contra uma das vítimas. As cenas aterrorizantes teriam ocorrido em uma área de mata no município de Luziânia.
"Os vídeos eram feitos para intimidar outros possíveis devedores."
A divulgação de um vídeo que supostamente mostra a advogada Tatiane Meirelles participando ativamente das ações de tortura intensificou a repercussão do caso e forneceu provas cruciais para a investigação. A prática de filmar os atos de violência tinha um propósito claro, conforme aponta a polícia: coagir e amedrontar outros indivíduos que pudessem ter dívidas com o grupo, estabelecendo um clima de terror e controle.
A Polícia Civil de Goiás continua as investigações para determinar a extensão total das atividades do grupo e identificar outras possíveis vítimas. A prisão dos envolvidos representa um passo importante no combate a crimes organizados que utilizam a violência e o medo como ferramentas.
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